" Já trabalhei tanto na enxada debaixo de sol que o suor molhava até o pensamento morô?"(Sr. Oséias).
Seu Oséias é mais um daqueles senhores já de idade, que hoje vivem relativamente bem na cidade, após terem vivido na roça trabalhando quase a vida toda.
Ao encontrar com ele hoje na rua embaixo de uma Lua de quase 40 graus, ele sempre muito bem humorado me manda essa pérola entre muitas outras, e fiquei pensando na gírias antigas que só não entram em extinção graças a pessoas como Seu Oséias, que insistem em usar as mesmas gírias de 20, 30, 40 anos atrás. É como se em 2.040 voce ainda estivesse falando: "Tá ligado?" "Já é!" "Fui!" "Firmeza?" "Adooooro!" "Demorô" "Seu xarope" "Ficar" "Pô véi!" "Caô" "Paga Pau" e etc,, Possivelmente essas mesmas, já estão com os dias contados.
Ainda temos os cumprimentos: O "Jóia" ou "Beleza" que se usa com o polegar pra cima e os outros dedos fechados, os tapinhas apenas com as pontas dos dedos, e ainda os soquinhos mão fechada com mão fechada. tudo isso passa, alguns até voltam mas vão ficando engraçados e ridículos com o passar do tempo, e você também se continua a usá-los indefinidamente.
E como já sabemos que os mais fortes sobrevivem, existem aquelas que resistem ao tempo, e continuam por aí a décadas, com menos força, mas ainda assim atuais como: "Bacana" "Galinha" "Dor de cotovelo" "Veado" "Baseado" "Cumpadi" "Bate papo" "Corno" "Punheta" "De saco cheio" "Cagada" "Guri" e muitas outras.
E porque não citar aquelas da época do Seu Oséias, aquelas que deveriam estar no museu, para serem apreciadas por gerações futuras, e quem sabe até ressuscitadas. Antigamente eles usavam muitos ditados e frases, era assim que adoravam falar, fazendo comparações como: "Lá pros Cafundó" "Tempo do onça" "Meu São Bedeco" "Céus!" "Ora Bolas" "Sacripantas" "Broto" "Está Tinindo" "Macacos me mordam" Será o Benedito?" "Pela Madrugada!" "Supimpa".
E porque não citar aquelas da época do Seu Oséias, aquelas que deveriam estar no museu, para serem apreciadas por gerações futuras, e quem sabe até ressuscitadas. Antigamente eles usavam muitos ditados e frases, era assim que adoravam falar, fazendo comparações como: "Lá pros Cafundó" "Tempo do onça" "Meu São Bedeco" "Céus!" "Ora Bolas" "Sacripantas" "Broto" "Está Tinindo" "Macacos me mordam" Será o Benedito?" "Pela Madrugada!" "Supimpa".
Bom o fato é que o Seu Oséias, ou Zé, ou Antônio, aqueles velinhos simpáticos que conhecemos, usando suas gírias ou expressões antigas se tornam muito engraçados e queridos, mas se eu visse Seu Oséias falando "Qual é a da Parada ae" "Valew Mano" "Tá de bobeira?" "Hoje eu vou Zuar" acho que ia achar mais hilário ainda.
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